quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Texto da Germana Costa Moura, publicado hoje no blog da Revista Época

 Olá meninas!!

Hoje eu li este texto lindo no Grupo Virtual de Apoio à Adoção: Adoção um Exemplo de Amor, do facebook e eu queria compartilhar com voces!!

Bjusss

 




O preconceito com o ato da adoção diminuiu. Mas ele continua na linguagem do dia-a-dia. E na mídia. É o que afirma, no post abaixo, a jornalista Germana Costa Moura, mãe de Roberto e Miguel.



Eu adoro falar e escrever sobre adoção. Frequento grupos de apoio, escrevo em um blog sobre o assunto, participo (como ouvinte) de um fórum virtual no Facebook, até uma espécie de cartilha para amigos que querem adotar eu já produzi. Tudo muito informal, do meu jeito…. Não, não sou especialista, nem advogada, nem psicóloga, nem assistente social. Sou mãe – e ponto. E, antes que você entenda errado, destaco aqui o meu ponto de vista: eu tento falar de adoção sem diferenciar a adoção, sem sacralizar a adoção. Acho que a minha melhor contribuição é exatamente essa: apenas a de mãe, uma mãe que tenta ser o mais normal possível.
Quando me perguntam como é ser mãe adotiva, respondo: como é ser uma mãe adotiva que se preocupa quando o filho tem febre? Como é ser mãe adotiva e ficar exibindo as gracinhas dos seus filhos? Como é ser mãe adotiva e tentar conciliar filhos e trabalho?
Tudo isso é para dizer o seguinte: acreditem ou não, somos uma família normal. Igualzinha às outras. A diferença é que meus filhos não foram gerados por mim e meu marido. Demoraram bastante para chegar, houve processos, uma preparação, uma habilitação na Vara da Infância. Mas, depois que chegaram, cadê a diferença?
Óbvio que a questão é trabalhada, que conversamos sobre isso em casa, que tentamos explicar tudo aos nossos filhos de uma forma amorosa para que eles cresçam sabendo a verdade sem traumas. Mas, os nove meses que perdi sem gerar meus dois filhos são hoje um detalhe há muito tempo superados pela quantidade de beijos, de abraços, de broncas, de choros, de malcriações, de abraços, de soninhos no meu colo, de banhos de banheira, de almoços demorados que já vivemos juntos. Para mim o que me importa, é se meus filhos riem, se obedecem, se ficam doentes, se dormem na hora (como seria bom se dormissem na hora!), em resumo, se estão bem.
E é em nome dessa normalidade que fico assustada quando vejo na mídia a adoção ser destacada como uma característica, um diferencial. Quer um exemplo? Quando Chico Anísio morreu, alguns de seus filhos deram entrevistas sobre o pai. Um deles, André Lucas, é filho adotivo. É tão filho de Chico como os outros seis, tem o sobrenome paterno, os mesmos direitos e inclusive até seguiu a carreira artística. Mas nenhum jornal que eu tenha lido se referiu a ele simplesmente como filho. Havia sempre o adjetivo ao lado. Para que? A matérias eram sobre adoção? Totalmente desnecessário. Agora mesmo pesquisando na Wikipedia para descobrir o nome exato desse filho em especial, encontrei a descrição: “André Lucas  de Oliveira Paula é um humorista brasileiro, mais conhecido por interpretar  Seu Aranha, o “Puliça”, na Escolinha do Professor Raimundo entre 1993 e 2001. É filho adotivo de Chico Anysio”. Se eu fosse o ator, tentaria mudar essa definição no Wikipedia e na mídia em geral.  Para irritar mais ainda, dei de cara com este título em um site voltado para celebridades, a respeito da morte do grande comediante: “Meu pai é feito Pelé, diz filho adotivo de Chico Anysio”.  (os grifo são meus)
Na minha visão, isso é preconceito da mídia. Não tem outra explicação. O mesmo acontece com os fofos filhos de Marcelo Antony. Quando o ator se casou com Carolina Villar, notei a seguinte legenda em uma das fotos de revista de celebridade: “Francisco, 8 anos, filho adotivo de Marcello Antony, chegou acompanhando o pai” (o grifo novamente é meu).
E assim vai. Meus olhos treinados encontram preconceito e exageros em toda a parte. Uma vez, em São Paulo, quase engasguei o jantar quando apareceu na TV um comercial infeliz. Um pai revelava à sua filha que não era seu pai “de verdade”. E ela respondia que tudo bem, afinal o desconto da concessionaria de automóveis era de verdade. Esqueci a marca do carro, mas merecia um boicote. Que ideia mais idiota!!!
Nas novelas, nem preciso citar. “Fina Estampa” tinha o terrível segredo de Tereza Cristina (interpretada por Cristiane Torloni): ela era filha adotiva e era capaz de matar e chantagear para esconder essa questão. Ok, é ficção, mas o que dirão nossos filhos adotivos em contato com essa mensagem? A novela acabou e “Avenida Brasil” estreou com novos casos de adoção — Jorginho, Rita/Nina, Iran e Ágata. Adorei. Pensei: Taí uma chance de reposicionar a questão. E de fato João Emanuel Carneiro, o autor, foi muito feliz, mostrando a adoção tardia de Iran por Monalisa (já viram que sou noveleira, ne?) e a de Rita pela família Argentina. Mas nos capítulos mais recentes eu ficava desesperada de deixar meu filho na sala: a frase que eu mais ouvia (aos berros pelo personagens) era: “eu sou seu filho de verdade”. A menina Ágata, filha biológica de Carminha, mas adotada por Tufão, comemorava ao descobrir que Jorginho era “filho de sangue” da Carminha: “Então ele é meu irmão de verdade!”. Vem cá, Ágata, numa boa. Ele era seu irmão de mentira???
É por aí. Como eu disse lá no começo desse texto, não existe filho de verdade ou de mentira. Filho é filho e pronto. Com esse texto, queria pedir a vocês para combater o preconceito que ainda existe contra a filiação adotiva. Está nas entrelinhas… é um rótulo que gruda e é difícil combater. Essa história de adotivo não tem importância nenhuma. A melhor resposta foi dada pela filha de uma querida amiga, uma menina linda chamada Helena, que hoje está na adolescência e disse essa frase genial lá pelos seus dez anos por aí: “Mãe, eu fui adotada, sim. Mas hoje sou filha”.
 

terça-feira, 31 de julho de 2012

Enfim Habilitados!!!! :)




Olá meninas!!

Em um dos meus primeiros post (Primeiro dia do curso preparatório para pretendentes à adoção), eu comentei que estava me sentindo grávida, pois bem, minha gravidez durou exatos 8 meses e 20 dias!!!
Ontem, estava eu trabalhando no meu escritório, em casa, quando o telefone toca, do outro lado um homem pede para falar com Rafael ou Patrícia, já imaginei que era da Net (eles vivem ligando para oferecer pacotes...), eu respondi que era a Patrícia e foi então que ele se identificou como Oficial de Justiça!!
Meu coração veio na boca!!! Nem deixei ele terminar de falar e já gritei: "Não acredito que é você me ligando..." (Com certeza ele achou que eu não batia muito bem da cabeça!! kkkkk... ).

Com um risinho na fala ele disse que tinha uma intimação para assinarmos, se ele podia passar por aqui...Desliguei o telefone e corri ligar para o marido, estava tão nervosa que mal consegui me explicar, só me lembro de mandar ele vir correndo pra casa.....10 minutos depois estava ele aqui, mais branco do que já é e mais nervoso que um pai na porta do centro cirúrgico.

 Papel assinado, minha felicidade era tamanha, que me deu uma vontade de dar um beijo no oficial, até parecia que ele que tinha me habilitado...logo depois veio uma  dor de cabeça....achei que fosse ter um derrame. Acordei hoje e não acredito que foi real o dia de ontem...

Talvez, muitas pessoas não entendam o quanto este passo é importante, mas para nós, mulheres grávidas de coração é o momento mais aguardado, é o nosso exame POSITIVO!!!

Minha vontade era sair gritando, espalhar pelas redes sociais...Mas diferente de uma mulher que descobre uma gravidez "convencional", nós grávidas de coração nem sempre somos bem compreendidas, por mais bizarro que isto pareça, tem gente que acha que estamos tentando "aparecer".

Isto é um assunto muito discutido nos blogs de adoção e grupos de apoio, nós também queremos ser paparicadas, também passamos por momentos de ansiedade, medo, dor...Ficamos sensíveis, cheias de vontades... é uma gravidez muito parecida com uma gravidez "convencional", a única diferença é que nossa barriga não cresce (ou melhor, a minha cresceu e muuuito..rsrsr), o que cresce é o nosso coração, e só quem convive com agente no dia à dia percebe este crescimento.

Eu queria registrar aqui o meu agradecimento mais que especial as minhas grandes amigas Vivi (Blog Do outro lado do arco íris), a Lene (To bege!), a Débora (Deborihces) e minha amiga/irmã Ana Débora, que ontem estavam comigo virtualmente no momento em que recebi o telefonema, vibraram muuito comigo e me acalmaram também..kkk..Obrigada queridas, amo vocês!!!


Passamos para a próxima etapa agora, a temida Fila!!

Bjusss

segunda-feira, 25 de junho de 2012

18/06/2012





Olá queridas!!

Vocês devem estar se perguntando o porque do titulo, certo??? Bem, segunda passada, dia 18/06/2012 foi um dia muito agitado. Acreditem, mas a AS social me ligou e marcou a nossa primeira entrevista...pois é, meu processo reiniciou, nem acredito!

Ela nos dividiu em dois horários, um às 10:00 hrs e outro às 11:00...o marido foi no horário das 10:00, e logo atrás fui eu, minha mãe estava aqui (logo vocês saberão o porquê) e claro, foi comigo, tadinha, ficou lá, sentadinha no fórum, me esperando por mais de 1 hora...

A entrevista foi mais rápida que as com a psicologa, porém foi muuuito mais constrangedora...Tive que informar se temos grandes dívidas, qual é o meu rendimento mensal, se temos plano de saúde, qual temos e se ele atenderá os nossos filhos...Nossa, muuuito constrangedor mesmo...Falei da minha família (mais uma vez) contei toda a minha história, como conheci meu marido, blá blá blá....Eu entendo perfeitamente que elas tenham que investigar até a nossa terceira geração, mas como isto é desagradável!!!

E a noite eu me internei!!! Isto mesmo, me internei para fazer a tão falada VIDEOLAPAROSCOPIA (por isso minha mãe veio pra cá...)

Eu estava muito nervosa, ainda bem que o médico começou a me dopar já logo a noite, só assim consegui dormir...  Nunca na minha vida eu havia dormido em um hospital, para falar a verdade, nunca quebrei nem uma unha...(exagerada!!)...E ainda por cima, calhou desta entrevista logo cedo, isto me fez passar o dia tensa..aff...Ás 5:30 da madrugada eles me levaram para o centro cirúrgico, eu estava bem dopada  me lembro somente de flashs...Mas ao final tudo deu certo...O pós operatório foi horrível, eu ainda estou com os pontos eles pinicam muito. Tive muita dor nos primeiros dias, muitos gases e muito enjoo também por causa do antibiótico.

Conclusão do médico: Não tenho endometriose!! Segundo ele, "Sou linda por dentro!" Ele tirou um cisto do meu ovário direito, e só!!

Sabe, eu realmente não sei se me sinto feliz ou triste,  os sentimentos estão bem confusos aqui dentro. Se eu tivesse endometriose pelo menos eu teria uma resposta, é muito ruim este diagnóstico: "Infertilidade sem causa aparente", é muito vago, não consigo aceitar, como que uma pessoa pode ser simplesmente infértil e não se descobrir o porque.

Bom, assim foi o meu dia 18/06/2012..Um montanha russa de sentimentos...Felicidade, ansiedade, dor, sono, medo...

Bjocas

quarta-feira, 30 de maio de 2012



Olá meninas!!!

Não esqueci do blog não...Mas é que realmente estou sem novidades nenhuma....Última atualização da Assistente Social é que meu processo ainda não havia subido para elas...

Então, das duas uma, ou a Psicologa ainda não deu o parecer dela (coisa que ela prometeu estar pronto a mais de 1 mês atrás....), ou o cartório está enrolando mesmo para subir com o processo (mais provável que seja isso...).

Novidades: Mudei de Ginecologista!! Na verdade, eu ainda estava me consultando com um ginecologista em Santo André, porque ainda não tinha encontrado nenhum aqui que tivesse me passado confiança.

 Mas conversando com uma amiga fiquei sabendo que ela teve a filha dela por parto natural! Fiquei interessada em conhecer a médica dela, porque eu sempre admirei o parto natural, e sempre pensei em tentar ter meus filhos por este método.

Marquei a consulta, e ela é muuito gente boa, nossa....Só que ela acabou me convencendo a fazer uma Videolaparoscopia com "lavagem de trompas"....Sabe Deus o que é isso....Mas eu, que sou totalmente perturbada da cabeça, não consigo falar não pra ninguém, aceitei...Sinceramente, não sei o que se passa comigo..já estou frequentando uma analista para aprender a dizer a palavra  NÃO, e principalmente, mantê-la....

Mas enfim, exame marcado, interno dia 18/06 e opero dia 19/06...Segundo a médica, ela tentou duas inseminações que não resultou em nada, e então ela fez este procedimento e 6 meses depois ela estava grávida...

Confesso que eu nem penso mais em engravidar, já to me achando velha demais pra isso, tenho medo de engravidar nesta altura do campeonato, e estou muito segura com a decisão de adotar, mas ao mesmo tempo tenho medo de ter endometriose, e que seja ela que está me causando tanta dor abdominal...

Mas é isto, quem sabe não recebo uma ligação do Fórum hoje, afinal o dia só esta começando...

Bjocas!!

domingo, 13 de maio de 2012

Mais 1 ano!!!




Sei que o que vou dizer pode chocar muita gente, mas eu ODEIO o dia das mães....

Claro, que eu agradeço a Deus pela minha mãe maravilhosa, mas mesmo assim não consigo me sentir feliz neste dia...

Primeiro são os olhares e as mensagens de piedade que eu recebo de muita gente..Sei que não fazem por mal, nossa, muito pelo contrário, são pessoas que torcem por mim, mas dói e dói muuuuitoooo....

Segundo, porque é um dia que eu lembro que ja se passou 1 ano e eu continuo aqui, nesta espera sem fim..e o pior é imaginar mais quantos anos eu ainda terei que esperar....

Eu desejo um excelente final de dia das Mães para quelas que já são e também para aquelas que assim como eu não vê a hora de acordar com um café na cama e um bilhetinho de Feliz Dia das Mães!!!

terça-feira, 24 de abril de 2012

Atualizando o blog: Ultima reunião com a psicologa realizada!!!





Olá queridas!! Quanto tempo, que saudades!!! 

Eu estive sumida por várias razões: Trabalho, trabalho, desanimo e trabalho!!! 

Puxa vida, eu confesso que teve dias que eu pensei em desistir de tudo e adotar um gato (quem sabe um dos da Vivi). Mas me segurei e procurei ajuda profissional (estou fazendo análise e estou gostando muito).


E ontem para minha surpresa, o telefone tocou!! 


Na verdade, semana passada (terça 17/04) eu liguei no fórum, perguntando sobre a psicologa, mas eles disseram que ela ainda estava de licença e que voltaria nesta segunda. Segunda eu acordei já disposta a ligar lá. Na hora do almoço meu marido telefonou dizendo que tinha um recado da dita cuja no celular dele pedindo um retorno urgente, porque ela havia voltado e queria finalizar nosso processo o mais rápido possível!!


Na hora liguei né!!! E para a minha surpresa ela marcou a reunião para o dia seguinte (hoje 24/04).


A reunião foi tranquila, na verdade, só repetimos tudo que já havíamos falado antes, ou seja, totalmente desnecessária!!!!


Mas enfim, repeti tudo com a maior boa vontade (to tomando uns chazinhos calmante, e por isso ta mansinha, mansinha...kkkk)


Para compensar a demora ela disse que vai correr para dar a sentença, ai então partimos para o segundo Round, Assistentes Sociais!!


Começa tudo de novo, ficar em cima para conseguir marcar as entrevistas...3 de novo, visita em casa, mas tudo bem, como eu disse, este chá esta fazendo MILAGRE!!!!


Bjocas!!!



quarta-feira, 4 de abril de 2012

Não habitou o meu ventre...


Olá meninas!!! 

Graças a Deus eu estou tento muito trabalho e  projetos novos na minha vida profissional nestas ultimas semanas. Acho que se não fosse assim já teria enlouquecido...Tento não pensar no meu processo parado, no meu filho que neste momento pode estar lá, em algum abrigo deste imenso país, imaginando se algum voluntario lembrará de levar um ovinho de pascoa do R$1,99 para ele neste domingo.

Que agonia, quanta tristeza reina em meu coração neste momento. Mas eu, você (Lene, Vivi, Déh..) e todas as outras meninas que caminham comigo nesta longa estrada, precisamos ser fortes e não desistirmos né!!!

Essa semana eu conheci mais uma mãe do coração aqui no blog e fiquei muuuito feliz!!

 Seja bem vinda Elza!!!

E foi lendo o blog dela que encontrei esse texto belíssimo!!




Não habitou meu ventre, mas mergulhou nas entranhas da minha alma. Não foi plasmado do meu sangue, mas alimenta-se no néctar de meus sonhos. Não é fruto de minha hereditariedade, mas molda-se no valor de meu caráter. Se não nasceu de mim, certamente nasceu para mim. E se mães também são filhas e se filhos todos são, duplamente abençoado és, meu filho do coração.


Assim expressou uma mãe do coração..

terça-feira, 27 de março de 2012

Processo parado por tempo indeterminado!!!


 Pois é minhas amigas mais que queridas, o título deste post não é um trote não!!!

A psicologa que está nos avaliando parou meu processo por tempo indeterminado, isto porque o marido dela teve algum problema de saúde e está internado em São Paulo. Com isso ela não pode dar continuidade a nossa avaliação.

Minha "última! entrevista com ela era para ter sido realizada semana passada, mas ela remarcou para hoje, dia 27/03/2012. Mas para minha surpresa, ontem meu celular tocou e era ela, pedindo desculpas, mas que o marido dela ia passar por um procedimento cirúrgico  e que ela não poderia estar aqui hoje para nos entrevistar.

Segundo ela, se tudo der certo semana que vem ela me liga para remarcarmos!!

 Olha, nem sei o que sentir ou pensar...









segunda-feira, 19 de março de 2012

Segunda Reunião - Psicologa...



É minhas queridas amigas, a segunda reunião não foi assim tão "fácil" quanto a primeira...:(

Meu horário era às 14:00 hrs, mas ao chegar fui informada que a psicologa iria se atrasar um pouquinho. Tudo bem! Me colocaram em uma sala mais reservada e lá fiquei...14:15 hrs ela chegou, pedindo mil desculpas e sendo muito simpática como sempre...Pediu licença para dar uns telefonemas e claro que eu não me opus, mesmo porque depois fiquei sabendo que ela estava entregando duas crianças para dois casais da fila, que emoção !! Rsrsrs...

14:45 hrs começou minha entrevista! Confesso que eu não estava em um bom dia...eu e o marido tínhamos discutido, e eu estava para poucos amigos...

Ela começou com a pergunta : " Sobre o que você quer falar ? "..Nossa, sinceramente, NADA!!! Claro que só pensei né.....kkkkk...

Mas assim foi, falei sobre minha família...como eu e o marido viemos parar em São Carlos...Falei um pouco sobre  O Luto da Infertilidade ( Lene, amei essa definição!!)..Enfim, falei, falei e falei...

Quando foi 15:45 hrs ela disse que ia marcar outra entrevista porque ela não queria deixar meu marido esperando muito lá fora (o horário dele era às 15:30). Nossa fiquei desesperada!!! Achei que aquela era a última entrevista..perguntei se ainda faltava muito e ela disse que não, mas que preferia não fazer as coisas com pressa...

Ai meninas, desde então estou com uma angústia que me consome!!!

Não sei se ela marcou outra, porque realmente não deu tempo dela fazer todas as perguntas, ou se eu falei alguma bobagem e agora ela ta em dúvida em relação ao meu parecer...

To que não consigo me controlar....Claro que o marido acha que tudo é bobagem da minha cabeça, mas vocês conhecem psicólogos né???!!  Agente nunca sabe ao certo o que eles estão pensando...Que sofrimento!!! 

Na entrevista do Rafa ela focou mais na nossa relação..Como nós éramos juntos??...Como que nós éramos em relação a crianças...
 Nossa nova entrevista ficou para quarta agora (21/03) a do Rafa, e a minha para quinta (22/03).

Haja coração!!!!

 

segunda-feira, 12 de março de 2012

Famílas legítimadas pelo amor! Matéria compartilhada de Suzana Sofia Moeller Schettini

Estou compartilhando essa matéria do facebook da Suzana Sofia Moeller Schettini porque achei de extrema importância!!

Precisamos trabalhar na cabeça da sociedade, esses tabus acerca da adoção!! 





  Foi o nosso "direito de resposta" concedido pelo jornal, em função da associação negativa feita entre adoção e delinquência, em algumas matérias sobre o assassinato de um casal, ocorrido aqui em Recife recentemente. O crime foi cometido pelo filho, que é adotado.
A matéria de hoje está muito boa. Ocupou 6 páginas do Caderno Arrecifes e veiculou na capa principal do jornal. Traz depoimentos de várias famílias adotivas. Pais e filhos falam de suas experiências exitosas e tranquilas na adoção.
Estamos todos muito felizes com a reviravolta que conseguimos por aqui!
A matéria contem muitas fotos e colorido. Eu digitilizei tudo e tentarei postar para que vejam melhor. Vale a pena!
Abaixo, vai apenas o texto.

Jornal do Commercio, Caderno Arrecifes

Recife, Domingo, 11 de Março de 2012.

 Famílias legitimadas pelo amor

Longe dos rótulos, núcleos familiares nascidos a partir da adoção comprovam que o parentesco é algo que vai além do sangue: é conquista diária que exige dedicação e vontade


Apresentação da editora chefe do Caderno:


Laços de família além do sangue


Recentemente, o caso do filho que matou os pais no Recife chocou o País. O bispo Robinson Cavalcanti e a esposa, Míriam, foram brutalmente assassinados, a facadas, pelo filho, Eduardo, que já está preso. Além dos motivos que levaram o jovem a cometer o crime, chamou a atenção o fato de sempre que se falava do parentesco entre os envolvidos, era salientado o fato de Eduardo ser adotado. Como se nunca no País infelizmente tivessem ocorrido casos de filhos biológicos que acabaram com a vida dos pais. A reportagem de capa desta edição surgiu a partir da reflexão sobre esse que deveria ser um pormenor. Com segurança de quem é mãe e sensibilidade de jornalista que atenta para os detalhes, Bruna Cabral redigiu uma bela matéria sobre as famílias que nascem do difícil ato da adoção. Difícil porque dá trabalho vencer a burocracia e mais ainda conquistar o amor daquela criança que já foi tão magoada pela vida. A boa notícia é que é possível sim criar laços de parentesco definitivos, por vezes até mais fortes que os originados pelo sangue.


Janaína Lima, editora.


CAPA


Elos cerzidos pela vida


Para quem protagoniza relações familiares costuradas pela adoção, amor tem gosto de arroz com feijão. É conquista cotidiana, que vinga, cresce e estabelece laços inquestionavelmente legítimos


Bruna Cabral - bruna@jc.com.br


Nem das suculentas maçãs do paraíso, nem do indigesto enxofre do purgatório. Para quem protagoniza relações familiares cerzidas pela adoção, amor tem gosto de arroz com feijão. Afinal, por mais que a sociedade insista em atribuir rótulos, méritos e deméritos à configuração familiar pautada mais por convicções que por instintos, quem empreende uma batalha jurídica e outra afetiva em busca de seus rebentos sabe que parentesco é, e ninguém ouse duvidar, substantivo erguido com a argamassa incorruptível do cotidiano. Uma construção que leva tempo. Dá trabalho. Exige dedicação e persistência. Mas vinga. Cresce. Estabelece elos inquestionavelmente legítimos. E, apesar dos inevitáveis percalços da vida, perpetua famílias felizes nos quatro cantos do planeta, desde que o mundo é mundo.


No Brasil, a adoção só foi contemplada com uma lei específica em 2009. Hoje, qualquer um que queira adotar uma criança precisa primeiro dar entrada numa série de documentos, passar por uma avaliação psicológica, entrar num cadastro nacional e ainda fazer uma espécie de curso preparatório, conta Suzana Schettini, psicóloga especializada no assunto. E por mais compridos que possam parecer, esses trâmites, garante, já foram bem mais complicados e lentos.


Mãe adotiva e presidente do Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de Recife (Gead), ela avalia que o preconceito é hoje entrave bem maior à adoção que a burocracia. Vez por outra, um fato terrível como esse assassinato do casal de religiosos, cometido pelo filho há algumas semanas, reacende a polêmica em torno do assunto. As pessoas passam, aliás, voltam a tratar a adoção a partir do equivocado pressuposto de que mais cedo ou mais tarde a relação vai se tornar problemática, diz Suzana, que se apressa em avisar que, na prática, esse terrorismo não se confirma. Isso não passa de bullying social.


Os números referentes à adoção em Pernambuco não deixam Suzana mentir. Segundo dados da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja), só em 2010, um total de 937 crianças deixaram instituições de acolhimento Estado afora para se instalar na árvore genealógica alheia. E os recifenses, claro, são maioria na lista de famílias que começaram numa assinatura. Na Veneza brasileira, a cegonha do Poder Judiciário pousou exatas 183 vezes no ano retrasado. E não perdeu as viagens. Os casos de insucesso não chegam a 1% dessas estatísticas, diz o desembargador Luiz Carlos Barros Figueiredo, coordenador da vara da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça de Pernambuco.


Mas número é número. E filho é filho. Não dá para dizer que não existem problemas numa relação desse tipo. Às vezes os pais escolhem o momento errado para tomar essa decisão. Às vezes depositam uma expectativa exagerada na criança. Ou pior: erram na motivação, achando que fazem caridade. Aí, complica bastante, diz Suzana. Mas não inviabiliza.


Mãe de Bruno e Marco Gabriel, 13 e 9 anos, a psicóloga e terapeuta floral Ana Azevedo, 54, também acredita que o revés do preconceito é um dos principais entraves à felicidade das famílias reunidas pela adoção. Muita gente tem a ilusão de que assumir a guarda de uma criança é uma grande obra social, uma ação humanitária. Mas não tem nada a ver com isso. Também não é mágica, nem conto de fadas. É só um arranjo familiar diferente. O que muda é o começo. O resto são prazeres e desprazeres do cotidiano, diz Ana, que garante: não escolheu ser mãe. Foi escolhida.


Há muitos anos, trabalhei numa escola e acabei ficando muito ligada a uma das adolescentes. A menina cresceu e nunca mais perdemos o vínculo. Ela casou, teve dois filhos mas, no segundo parto, morreu. Não sem antes pedir a Ana que cuidasse de suas crias, caso alguma coisa desse errado. A princípio, dividia a guarda dos meninos com os avós e o pai. Até que assumi os dois em definitivo. Com o apoio da família, claro, que se traduz em visitas constantes. O começo, conta Ana, foi muito difícil para todos. Mas eles sempre me deram muita força. E vice-versa.


Se precisasse traduzir a adoção numa equação, a psicóloga diz que não abriria mão de dois fatores: paciência e sinceridade. Não entendo por que o assunto é um tabu. Depende dos pais afetivos se a criança vai encarar com naturalidade ou não aquela situação, diz. E Suzana reforça: O problema não é ser adotado. É ser enganado.


Segundo a presidente do Gead, negar à criança o direito de conhecer sua história é meio caminho andado para dores de cabeça futuras. É preciso falar abertamente sobre a adoção desde o princípio. E nem precisa procurar ensejos. Eles acontecem naturalmente, no meio da enxurrada de porquês da infância. Cabe aos pais responderem o que lhes foi perguntado. Com o tempo, a conversa evolui, conta Suzana, que lembra comovida da pergunta inusitada que um dia um de seus pequenos e astutos pacientes fez no consultório: Se não nasci da barriga da minha mãe, nasci de onde? De um ovo?


Quando fez um questionamento parecido à mãe pela primeira vez, o advogado e professor universitário Rômulo de Freitas, 31, não tinha nem tamanho, nem juízo. Mas lembra da cena nitidamente até hoje. O que minha mãe me disse naquele dia continua sendo, para mim, a melhor forma de traduzir nossa relação. Ela falou que eu era seu filho, sim. Mas do coração e não da barriga. Achei aquilo lindo. E só muito mais tarde voltei a falar no assunto, diz Rômulo, que afirma de cátedra: famílias que se formam pelo amor e não pela biologia não geram, necessariamente, pessoas doentes, revoltadas ou violentas. Pode acontecer em qualquer núcleo familiar.


Temporão e caçula mimado de quatro filhos, Rômulo diz ter muita gratidão pelas oportunidades que a vida lhe deu. E, em retribuição, garante ser o mais engajado dos irmãos. Sou o fiel da balança. Faço questão de reunir todos, conciliar os ânimos, congregar.


Maria Luiza Albuquerque, 18, também considera mais que legítimos seu desejo e merecimento de pertencer à família que a acolheu nos primeiros dias de vida. Para ela, amor é troca, respeito e gratidão. Não sangue. Chego a esquecer que sou adotada. Porque isso não importa, na verdade. A relação que tenho com meus pais é de verdade. Não interessa de onde ou de quem eu vim, diz a primogênita da professora Eneri Albuquerque, 56, e do advogado Paulo Albuquerque, 57, que dispensam rótulos na hora de curtir o enredo familiar que escolheram protagonizar.


Pais também de Luana Raquel, 13, eles garantem que todo e qualquer genitor dedicado é, na essência, alguém que escolheu suas crias. Quantos casos a gente não vê por aí de mães que deram à luz, mas nunca assumiram a maternagem de seus filhos de fato?, questiona Eneri, para quem toda relação de afeto e/ou dedicação começa numa adoção. A gente adota amigos, cônjuges, causas e por aí vai.


Sua vizinha de porta, Rosane Alencar, 44, também professora, abraçou essa causa e as trelosas gêmeas Marina e Louise há quatro anos. Meu caso foi completamente atípico. Tentei fazer inseminação, mas não deu certo. E foi muito traumatizante. Quando me refiz, parti para a adoção. E acabei descobrindo uma moça, em Paudalho, que estava na oitava gestação e não queria de jeito nenhum aumentar a família, nem fazer mal aos bebês que estavam por vir.


Rosane acompanhou o pré-natal, o parto, o puerpério. Cuidou das meninas e da mãe delas. Depois registrou a duplinha e começou a escrever outra história familiar para elas. Não foram elas que ganharam. Fui eu, diz a educadora, que, se duvidar, até os enjoos da gravidez sentiu, por tabela.


A funcionária pública Cláudia Viana, 40, é outra que jura de pé junto que engravidou. O que é uma gestação senão os preparativos para ter filhos?, argumenta a aguerrida mãe estreante, que também tentou inseminação artificial, mas acabou recorrendo à Justiça para realizar o sonho da maternidade. Esperou por alguns meses e foi contemplada com um casal de gêmeos, que deu o ar da graça na mesma semana em que a mãe de Cláudia morreu. Foi muito significativa para mim essa renovação da vida.


Há exatos 7 meses, Matheus, 3, e Isabela, 2, chegaram para fazer a alegria da casa. E também para ensinar muitas lições a ela e ao marido, o mecânico Gerson Benício, 47. Não vou dizer que é fácil. No começo, quando fomos visitar os meninos no abrigo, eles não aceitavam nossa presença. Choravam. Achavam ruim. Até que conseguimos conquistá-los, diz Cláudia, no meio do caminho que a enfermeira Rosimar Contente, 56, já percorreu três vezes.


Mãe de cinco filhos, entre biológicos e adotivos, ela garante que não cansa de recomeçar. O primeiro da lista foi José Henrique, 34, que colocaram na minha porta quando eu já tinha perdido oito bebês. Fiquei muito feliz. E também muito fértil. Depois dele, Rosimar engravidou de Jorge Adriano, 32, e, logo em seguida, de João Paulo, 31. Achou pouco e ainda adotou Ruthy, 25, e Sara, 8. Dou carão e carinho, limite e amor a todos, sem distinção. Se pudesse, adotaria outras crianças.


A psicóloga Lúcia Soares, 44, não quer muitos. Mas quer tanto manter os gêmeos Alan Vítor e Alana Vitória, 9, debaixo das asas que encarou a forma mais difícil de adoção: a tardia. Há dois anos, ela e o marido, João Batista, 44, foram surpreendidos por um carinho enorme, que não lhes deixou outra alternativa, senão acolher os meninos por quem se apaixonaram perdidamente. Sempre quisemos adotar. Mas esperávamos o momento certo. E para nos acostumarmos com a ideia aos poucos, decidimos fazer o chamado apadrinhamento afetivo. A gente visitava os meninos e podia até levá-los para passear. E de voltinha em voltinha, o amor aconteceu. Pior é que até que nos candidatássemos de fato à adoção, um outro casal se interessou pelos dois. Mas corremos tanto, lutamos tanto, que deu tudo certo. O universo conspirou a nosso favor, conta Lúcia, que adotou e foi adotada pelos gêmeos crescidos para quem a vida decidiu, enfim, abrir portas, janelas e corações.

sábado, 10 de março de 2012

O bicho papão da primeira entrevista!!

E não é que a entrevista foi fácil, rápida e indolor! Quer dizer, indolor não, porque sai de lá com uma dor no corpo, que parecia que um caminhão tinha passado por cima de mim e dado ré...Já o Rafa teve uma dor de cabeça que nem a aspirina deu jeito. 

Acredito que tudo isso foi causado pela tensão pré entrevista!!

Mas, enfim, nosso processo teve início pela psicologa,e por sorte, destino ou intervenção divina, nós pegamos a mais meiga, doce e atenciosa psicologa! Uma graça de pessoa a Eliana!


Chegamos cedo no fórum, é claro, e isso foi bom, porque deu tempo de sentarmos e respirarmos um pouco. O calor estava de matar aqui, e nós resolvemos ir apé, já que ele fica aqui ao lado de casa. Ás 14:00 hrs em ponto ela chegou, pediu licença para despachar uns processos rapidinho e logo voltou. Essa primeira entrevista era para ser separado, o horário do Rafa era às 14:00 hrs e o meu era às 15:30, mas eu decidi ir junto, já que não aguentaria ficar aqui em casa sentada esperando. Levei um livro e ia ficar lá, fazendo hora até a minha vez. Mas quando ela viu nós dois lá, sentadinhos, com cara de coitadinhos, ela decidiu fazer a entrevista com os dois juntos.

Ela iniciou perguntando se tínhamos alguma dúvida sobre adoção ou sobre algum assunto abordado no Curso Preparatório para Pretendentes à Adoção. E foi assim que um assunto foi puxando outro até que quando vimos já era quase 17:00 hrs!!! Isso mesmo, 3 horas de entrevista!!


Mas foi bom, gostoso, falamos de tudo um pouco...na minha opinião, nem necessitava uma segunda entrevista, mas não teve jeito, a próxima ficou marcada para quinta (15/03/02) e desta vez será separado. Ela disse que quer conversar sobre nós, nosso relacionamento, família....Um pouco disso foi comentado durante a entrevista, mas acho que ela quer nos conhecer mais afundo, e também, acho que é uma regra, tem que ser 2 entrevistas e ponto!!


Um dos assuntos levantados pelo Rafa foi a Depressão pós aborto. Confesso que eu nunca tinha ouvido falar e nem ela..rsrsrs..Mas ele leu no livro da Paula Abreu e quis saber mais sobre o assunto. Achei muito interessante essa duvida, e acho que ele deve ser tratado em um post separado.


Ela questionou nosso perfil,(2 irmãos de zer a 4 anos...) e quando falamos ela colocou um sorriso no rosto e disse que muito provavelmente não ficaremos muito tempo na fila, mas claro que isso não é uma verdade absoluta, né...:(


Um outro ponto que ela nos explicou e até pediu desculpas, é que toda essa demora se deve a falta de pessoas na equipe técnica, e assim que o processo recebe o parecer técnico todo o resto (parecer do promotor e do juiz) é muito rápido.


Eu realmente tenho esperanças de que até o final do ano eu esteja habilitada, mas isso são esperanças, a realidade infelizmente pode ser muito diferente.


Eu tenho lido muito sobre a importância dos grupos de apoio, e já tinha um tempo que eu tentava contactar o daqui de São Carlos e não conseguia, até achei que ele tinha se desfeito, mas não, ele ainda existe, e foi através de um telefone passado pela psicologa, que hoje (sábado) nós participamos da nossa primeira reunião no GAASC

Foi e-mo-ci-o-nan-te!!!! 

 Mas essa experiência ficará para o próximo post, e prometo meninas, não demorar muito, ok!!


Obrigada pelo carinho queridas!!


Bjocas

segunda-feira, 5 de março de 2012

E o dia chegou! Chegou junto com a TPM...

Amanhã é o dia da tãoooo esperada entrevista!!

 
Só quem passa por isso sabe o que estou sentindo...Acho que depois da primeira ficarei mais relaxada para as próximas..

E para ajudar, estou com uma TPM de matar!!!

Só choro, choro, choro...Uma depre total!

Deus me ajude a me controlar amanhã na frente da psicologa!!
 Bjos queridas e muito obrigada pela força!!

quinta-feira, 1 de março de 2012

A mídia e a associação nociva entre adoção e delinquência.

Oi meninas!!!

As vezes eu fico em falta com minha amigas blogueiras..é marido, trabalho e agora decidi fazer um novo curso técnico..Como Designer eu não posso "quebrar paredes", mas meus clientes sempre querem que eu quebre uma paredinha ai, outra aqui..e por isso decidi fazer um curso Técnico em Edificações, Deus me de forças para terminar..mas enfim, hoje maridão foi  para SP então eu consegui ler todos os posts atrasados, e foi lendo o blog da Claudinha que eu achei esse texto.

Ja tem um um tempo que esse tema vem me incomodando .."Ele, que era filho adotivo, fez isso..."

Porque enfatizar que o moço era ou não filho adotivo....Quando a Suzane matou os pais a mídia não falou.."Ela, que era filha natural.." Filho é filho e ponto final!!!
No início do ano um rapaz matou os pais em Araras SP, nossa, foi um rebuliço total na cidade...Só se falava nisso, que o rapaz tinha matado seus pais adotivos...

Carta encaminhada, à imprensa, pela Sra. Suzana Sofia Moeller Schettini, Presidente do Grupo de Estudo e Apoio à Adoção no Recife
 
Prezados Senhores,
 
A associação entre adoção e delinquência lançada subliminarmente à sociedade nas entrelinhas das reportagens que se referem ao assassinato do
casal de Olinda, causa incômodo e tristeza  a muitos pais e filhos adotivos, pois reforça preconceitos já existentes no imaginário social.
A adoção é apenas um fato histórico na biografia do assassino, não é o que determina as suas ações. Entretanto, tem sido o primeiro quesito a ser relacionado ao seu perfil.
Filhos são filhos tão somente. Não importa se adotivos ou biológicos.
Na verdade, crianças se tornam filhos apenas se forem afetivamente adotadas pelos seus pais.
Aconteceram vários outros casos de tragédias humanas no passado, promovidas por filhos biológicos, e não se verificou nenhuma referência à sua origem biológica. Por que quando o criminoso é adotivo a questão de sua origem ganha tanta relevância?
No Brasil existem milhares de famílias adotivas felizes, cujos filhos foram muito desejados, são amados e criados com muito carinho e desvelo.
Há mais de 20 anos temos em curso o Movimento Nacional Pró Adoção, promovido por entidades chamadas Grupos de Estudo e Apoio à Adoção (os GAAs) - são mais de 100 distribuídos em todos os Estados brasileiros - que são afiliados à Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção (ANGAAD).
O Movimento Nacional trabalha por uma nova cultura de adoção, livre de preconceitos e discriminações e pelo direito de toda a criança a ter uma família. Os esforços conjuntos convergem para uma mudança de paradigma na adoção: ao invés de procurarem-se crianças para famílias que não
podem tê-las, procurarem-se famílias para crianças que já existem.
Temos  cerca de 40.000 crianças institucionalizadas que precisam de uma família e não a conseguem por encontrarem-se fora do perfil desejado pela maioria dos pretendentes à adoção: não são bebês, nem brancos, nem meninas, nem saudáveis.
Como disse Einstein, "é mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito".
A associação nociva entre adoção e delinquência, certamente deixará os seus efeitos nefastos na memória social. 
O fantasma do medo assombrará o imaginário dos pretendentes à adoção e os filhos adotivos, por muito tempo, serão apontados com desconfiança e temor! Entretanto, serão as crianças institucionalizadas que pagarão o ônus maior, pois este cenário apenas contribui para postergar mais e mais as suas oportunidades de nova inserção familiar.
Em nome de todos os pais e filhos adotivos brasileiros, pedimos encarecidamente a sua consideração a respeito do exposto.
Antecipadamente agradecemos.
Atenciosamente,
Suzana Sofia Moeller Schettini
Presidente do Grupo de Estudo e Apoio à Adoção no Recife
Mãe adotiva
 
A entrevista completa com a Psicologa vocês podem ler aqui

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Finalmente o telefone tocou....

Minhas queridas amigas, estou passando rapidinho por aqui para dizer que finalmente o telefone tocou e minha primeira entrevista foi marcada...

Ontem, durante minha tristeza sem fim (vocês perceberam pelo meu post), eu mandei uma mensagem no facebook de uma das AS  (conheço ela da academia só para mulheres que eu frequento)...Ela na hora me respondeu dizendo que entendia minha angustia (ontem fez 4 meses que dei entrada nos papeis) e me passou o ramal da psicologa que estava com meu processo.

Hoje, já bem cedo comecei a ligar, e só agora à tarde consegui falar..Ela me pediu desculpas pela demora e disse que não se importava por eu estar ligando,  disse ainda .."Vamos aproveitar essa ligação e já marcar nossa entrevista..."!!! Ah eu delirei!!! (parece bobeira né..hahahaha...).

Terça que vem, dia 06/02/12...às 14:00 hrs um e às 15:30 outro...

E vamos que vamos...Quem sabe agora vai né...

Muitos bjs e muuuito obrigada por todos os comentários amorosos e queridos que eu recebi...Minhas queridas, não sei o que seria de mim sem vocês, de verdade...Falam que amigos são a família que escolhemos né..Eu acredito muito nisso!!

domingo, 26 de fevereiro de 2012

MInha História: Tratamento na Unicamp!!

Bem, como já disse antes, após muitos exames, meu médico disse que eu não conseguia engravidar porque eu só pensava nisso e me sugeriu uma atividade qualquer, foi então que resolvi fazer o curso Técnico em Designer de Interiores...Durante o curso, confesso que eu mal tive tempo de tentar engravidar....rsrsrs. Naquela época muitas, mais muuuuitas amigas ficaram grávidas (inclusive minha irmã), e eu claro ficava grávida junta...Tive inúmeras gravidez psicológica !!! 

Senti todos os sintomas que uma grávida já sentiu..enjôos...gosto de remédio na boca, seios doloridos, menstruação atrasada, e muitos..muitos desejos...Durante a gravidez da minha irmã foi muito pior, aff...E claro, junto com tudo isso muuuuitos testes de gravidez negativo!! 

Peguei trauma!! Jurei que nunca mais faço um teste, nem mesmo durante as inseminações eu voltei a fazer o tal teste de farmácia.

E foi durante um almoço de final de semana junto coma a família do meu marido que minha prima (que até então estava fazendo sua Residência Médica em Pediatria na Unicamp) me perguntou se eu queria me consultar lá, no Departamento de Infertilidade.

Vibrei!! E naquela semana mesmo ela marcou uma consulta para o mês seguinte...

Ficamos tão ansiosos que fomos na consulta na data errada ...hahaha...o dia estava certo, mas o mês não...hahaha

Primeira Consulta:  7:00 da manhã..Um frio de matar...Era só uma pré consulta com as Assistentes Sociais e Psicologas...Entrei para ser atendida às 10:00, me fizeram algumas perguntas..blá blá blá...Confesso que eu estava super nervosa, porque elas que iam determinar se eu me encaixava no perfil da fila de inseminação (idade, renda familiar...), mas foi super tranquilo!!!
Neste dia elas marcaram uma data para a realização dos exames para a o próximo mês.

Segunda Consulta:  7:00 da manhã!! Que vontade de fazer xixi!!! Dia de exames....Tive que esperar até as 10:00 para ir no banheiro, quase foi na calça..hahahaha.

Eu fiz mil exames de sangue e urina, o Rafa fez espermograma. 

Terceira Consulta: 15 dias após a segunda consulta voltamos para que o Rafa fizesse o segundo espermograma. Neste dia foi marcado a quarta consulta para o mês seguinte. 

 Quarta Consulta: Nesta altura do campeonato eu já estava com o saco no pé...Próximo mês, próximo mês...Quanta frustração...Eu confesso que foi minha pior fase, estava muito deprimida..Tentava não demonstrar isso para as pessoas, mas eu estava péssima!! 

Tinha voltado para o interior (contra a minha vontade..), deixado pra trás meus amigos, meu trabalho...Não conhecia ninguém aqui, sem trabalho, passava os dias dentro de casa, comendo, comendo e comendo... 

Nesta consulta, a médica olhou meus exames (de novo) e sugeriu que eu fizesse uma videolaparoscopia. Nunca fui contra, mas vários médicos (inclusive da Unicamp) já tinha descartado a realização do dito cujo...Sai de lá muito chateada, e triste...

Decidi realizar a Video pelo convenio e não na Unicamp (assim seria mais rápido né..), e foi assim que eu conheci o Dr Henrique aqui em São Carlos, o médico que fez minhas inseminações..mas essa história fica para um próximo post.. 
 

Várias vezes eu me perguntei porque decidi fazer esse blog...Meu marido não curte essa exposição toda, mas hoje, mais do que nunca, eu vejo que fiz a coisa certa...Através dele que eu conheci pessoas que passam pelo mesmo que eu passo..as mesmas dores, frustrações...É difícil para as outras pessoas entenderem o que a gente passa. 


Você precisa relaxar!! Quem nunca ouviu essa frase, não é?? Como se fosse simples...

Semana passada foi aniversário de 2 anos da minha sobrinha, ela só ganhou bonecas...Umas 10!! E eu sentei e fiquei observando...

Ela senta no chão, pega os bebes, arruma uma ao lado do outro, da mamadeira para todas, depois disso ela conversa, conversa com as bonecas..vira todas de barriga pra baixo (porque é assim que ela dorme), cobre e põe elas para dormir.

Desde pequena somos criadas para sermos mães, é instintivo!! E de repente esse sonho é tirado da gente, assim do nada!! O que fazer então?? Confesso que muitas vezes me sinto com uma máquina que funciona mal..Porque se você compra uma batedeira espera se que ela bata bolos, não é??!!

Queria muito agradecer minhas novas amigas Vivi (Na ponta do arco íris) e Lene (Tô Bege!), pela força, tudo isso seria muito pior sem vocês ao meu lado...

E claro, parabenizar a mais nova grávida Lene!! Afinal agora ela esta oficialmente habilitada!!!

Adoção de filhos em São Carlos demora de dois a três anos



Quase cinco mil crianças estão à espera de uma família, aguardando para serem adotadas no Brasil. Em São Carlos, no interior de São Paulo, a demora de dois a três anos. De acordo com o cadastro nacional de adoção, 27 mil casais estão na fila para adotar um filho.
Um processo de adoção não é simples e nem sempre é rápido. A grande dificuldade ainda é o perfil de crianças procuradas pelas famílias. “Eles procuram um bebê, menina e branca”, explica Beatriz Aparecida Tolentino, presidente do Grupo de Apoio à Adoção de São Carlos.
O casal Valquíria Baques de Araújo e Givaldo José Barbosa Araújo já adotou duas crianças e pretende adotar mais uma. “Nós gostamos de crianças e, como não posso engravidar, resolvemos adotar para completar o nosso lar”, observa a gerente administrativa. “Tomamos a decisão em família”, completa o microempresário.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) lançou uma cartilha com os principais pontos que envolvem o processo, que foi lançada neste sábado (18) em São Carlos. O guia traz informações sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que entre outras coisas, permite a adoção entre os casais homossexuais. “Essa adoção é feita por uma das pessoas e o companheiro passa a fazer parte dessa família”, explica Antônio Carlos Berlini, presidente da Comissão de Direito da Adoção
No encontro realizado para a divulgação da cartilha, participaram famílias interessadas na adoção, o Conselho Tutelar, assistentes sociais, representantes da OAB e juízes. “A cartilha explica, de maneira mais acessível, como são os processos de adoção, o que tem que ser feito para consegui-la”, observa Cláudio Amaral, juiz da Vara da Infância e Juventude.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Rede TV exibe programa sobre adoção no Brasil!!

O programa "Aconteceu" da Rede TV exibiu um programa sobre adoção nesta última quinta feira(09/02/2012).

Um programa simples, mas interessante, mostrando principalmente depoimentos de pessoas que já passaram e que ainda estão passando pela "dor do parto" da adoção no Brasil!!

Bjocas!!



http://www.redetv.com.br/Video.aspx?138,54,246736,jornalismo,aconteceu,a-adocao-de-jovens-e-criancas-no-brasil.

 

Adoção: Ato de Amor e Muita paciencia!!!


Olá minha queridas amigas!! Férias chegando ao final..E o ano começa finalmente rsrsrs...!!!


Muitas vezes eu acredito que só vocês entendem a agonia de uma gestação no coração!! :S

Hoje é dia 12/02/2012...Eu dei entrada nos papeis de adoção no dia 26/10/2011..E até agora NADA!!! (detalhe, eu ainda não iniciei as entrevistas, como já expliquei antes, só depois das entrevistas que eu eu receberei o tão sonhado habilitado à adoção...)


Em janeiro, deu um cinco minutos em mim e no Rafa e decidimos ir até o Juizado...Nossa, eu estava arretada aquele dia...

Chegando lá, perguntei pelo meu processo, uma mulher logo respondeu que não daria para consultar porque o sistema estava fora do ar (o coitado do sistema sempre leva a culpa né ??!!)..Eu insisti, e ela foi até um homem falou alguma coisa e voltou...Começou a mexer  em uma pilha de papeis e veio com meu processo..Nossa, meu coração veio na boca, engoli o choro.. 

Que que ele estava fazendo ali embaixo e não nas mãos das AS e das psicologas???

Ela respondeu que a parte técnica tinha pedido um novo prazo para o juiz e que ele havia concedido....De acordo com a lei, quando o processo chega nas mãos da "parte técnica" ( AS e psicologas) eles tem 45 dias para nos procurar, caso vença esse período, elas tem que pedir um outro prazo para o juiz..E assim vai....


Agora, eu quero que vocês sigam meu raciocínio e entendam a minha indignação:


A Vara da Infância e Juventude de São Carlos fica em um predio de 3 andares...No primeiro andar fica o atendimento ao público, no último fica a sala do Juiz da Vara da Infância e Juventude, do Promotor  e das AS e psicologas...


A parte técnica pediu um prazo maior certo ?? Meu processo foi parar as mãos do juiz, ele concedeu um prazo de mais 30 dias para se iniciar as entrevistas...Ao invez dos papeis voltarem para as mãos da parte técnica não, ele desceu 3 andares e foi parar lá no primeiro andar, de novo!!!


PRA QUE TANTA BUROCRACIA???


Perguntei pra ela então  quando que ela ia subir meu processo de novo?? Sabe o que ela me espondeu???


"Não sei, quando me sobrar tempo..." Estamos muito atarefados pois acabamos de voltar de férias e por isso estamos dando prioridade aos casos urgentes..."


Chorei, chorei muito sozinha, em casa, no chuveiro..de raiva, ódio, indignação..vergonha do meu país...


Neste momento, que eu escrevo, estou aqui, no conforto da minha casa, da minha cama...mas e meu filho?? Chove forte aqui aqui em São Carlos, muito vento, raios...Nesse momento, meu filho pode estar em um abrigo qualquer, sozinho..com medo (toda criança tem medo de raios e trovões...)...é só nisso que eu penso...


Durante o curso eles bateram muito na tecla de que eles dão prioridade ao bem estar da criança...Mas qual seria esse "bem estar??"..Pra mim, é estar aqui, do meu lado, quentinho..recebendo todo amor e carinho e não estar em um abrigo por que a burocracia manda os papeis ficarem subindo e descendo...


Angustiante...angustiante mesmo....

Neste mesmo dia eu encontrei com uma das assistentes na academia, ela me disse que meus papeis tinham subido de novo (naquele dia)...isso foi à  3 semanas mais ou menos...logo o prazo de 30 dias vencerá novamente...:(


Hoje, lendo o blog da Vivi...Na ponta do arco íris, ela mencionou que recebeu um email, com uma senha e o número do processo dela, eu não recebi nada....Essa semana vou bater lá, no Juizado, de novo...vou vencer pelo cansaço!!!


Bjocas









terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Vamos dizer não à qualquer tipo de Preconceito!!!

Olá meus queridos amigos, que nosso ano de 2012 seja infinitamente melhor que o de 2011, e que o ano não acabe no dia 12/12/2012...kkk



Eu cheguei aqui hoje com a intenção de falar sobre um outro assunto bem mais leve, mas me deparei com uma notícia do blog Psicologia e Adoção que me deixou no mínimo indignada!!

Estamos em pleno século 21, e ainda nos deparamos com esse tipo de notícia. 

Confesso que sempre fui a única negra nos ambientes que frequento desde pequena, escola, faculdade...mas nunca sofri nenhum tipo de preconceito aparente! Sou filha de mãe branca (muito branca) e pai negro, minha irmã é braaancaaaaaaa, mas nunca enxerguei ela branca, estranho isso, não sei explicar.

Quando pequena, tinha uma tia extremamente racista, ela sempre "sugeria" que minha mãe fosse sozinha nas festas dos meus primos, levando somente minha irmã. Claro que só fiquei sabendo disso quando adulta, pois o resto da minha família sempre protegeu a mim e a meu irmão desse tipo de atitude.

Foi só depois de grande, quando comecei a namorar o Rafa (loiro alemão) que eu conheci essa palavra preconceito de perto. E esse preconceito vem de todas as formas. 

Quando eu morava em Santo André, SP, em um prédio de classe média Besta as empregadas me cumprimentava com muito entusiasmo, já os moradores mal me olhavam (achando que eu trabalhava no prédio). Uma vez estava me dirigindo ao play com a filha de uma amiga no colo (loirinhaaa) e minha amiga seguia mais a frente com a outra filha, uma moça passou cumprimentou minha amiga, que não era moradora,  e ignorou meu cumprimento.

Aqui em São Carlos então nem se fala, aff..pareço um ET aonde quer que eu entre, principalmente quando estou de mãos dadas com meu marido...

Pior são os comentários: "nossa, os filhos de vocês terão uma cor linda.." Ué, minha cor não é bonita?? E a do meu marido?? 

Café é bom...leite é bom.. e café com leite também é bom...

E estamos falando só de preconceito racial!! Meu melhor amigo é homossexual, e meu Deus!! As histórias dariam outro post

Triste, muito triste tudo isso, essa criança do caso da pizzaria levará isso para o resto da vida, e não me venha dizer que ele irá superar, porque ele é esclarecido, tem o amor dos pais, bla bla bla....Balela!!! Sofremos sim!! Podemos não demonstrar, mas sofremos sim!!!

Bjocas